"O conhecimento é o mais potente dos afetos: somente ele é capaz de induzir o ser humano a modificar sua realidade." Friedrich Nietzsche (1844?1900).
 

Professora Gisele Leite

Diálogos jurídicos & poéticos

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O filósofo Herman Hesse afirmou que o acaso não existe. Quando alguém encontra algo e que verdadeiramente necessita, não é o acaso que lhe proporciona, mas a própria pessoa, seu próprio desejo e, sua própria necessidade o conduzem a isso. O que existe, em verdade, é a sincronicidade que é termo nomeado pelo psicólogo Carl C. Jung e significa uma simultaneidade de dois acontecimentos interiores e exteriores, de um modo que não é possível explicar, mas que tem certo sentido para pessoa que observa. Essa ideia surgiu através de conversas com Albert Einstein quando estava desenvolvendo a Teoria da Relatividade. E, assim, Einstein levou tal ideia adiante, mas para o campo da linguagem física. Enquanto que Jung trabalhou na seara da linguagem psíquica. De fato, a conexão entre a pessoa e o ambiente ao seu redor ocorre em nível íntimo e único, o qual, em certos momentos, exerce uma atração que acaba criando circunstâncias coincidentes. São tais tipos de eventos que habitualmente chamamos de casualidade, sorte ou até destino, conforme nossas crenças, valores e perspectivas. Enfim, o acaso não existe, tudo tem uma razão de ser, ainda que seja desconhecida pelo elenco principal. Amadurecer significa descobrir as razões de todas as coisas, ou,  pelo menos, da maioria destas. A sabedoria nos permite decifrar o que sibila os ventos, o que revela as folhas e, ainda, o que nos premia as flores. Enfim, o tempo comprova que o acaso é fictício.

GiseleLeite
Enviado por GiseleLeite em 10/01/2024
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