"O conhecimento é o mais potente dos afetos: somente ele é capaz de induzir o ser humano a modificar sua realidade." Friedrich Nietzsche (1844?1900).
 

Professora Gisele Leite

Diálogos jurídicos & poéticos

Textos


 

 

Era uma cidadezinha perdida entre montanhas, cheia de gente pobre e humilde e, em sua maioria, agricultores e lavradores que trabalhavam semeando a terra e colhendo frutos e, tudo que a terra tão generosamente dá.

Havia naquela cidade, uma humilde aldeia, onde moravam artesãos, sapateiros e lavadeiras e, moravam em casebres humildes. O sapateiro, Joseph como gostava de ajudar os viajantes que passavam perto de sua casa durante a noite, o sapateiro deixava uma vela acesa todas as noites, próximo da janela, para lhes iluminar o caminho.

De repente, surgiu uma grande guerra que arrebatou todos os jovens e partiram, deixando a pobre aldeia ainda mais pobre, triste e vazia. Mas, ao verem a persistência do pobre Joseph, que continuava a viver de seus sapatos, porém, com o coração cheio de esperança e bondade, e então inspirou outras pessoas da aldeia que decidiram imitá-lo.

Na noite que era véspera de Natal, todos acenderam uma pequena vela nas suas casas, iluminando dessa forma, toda a aldeia.

Quando deu meia noite, os sinos da Igreja começaram a repicar e anunciavam que a guerra chegara ao fim e, então, aos poucos os jovens regressavam às suas casas. E, todos bradavam, é um milagre. É o milagre das velas. É o milagre da iluminação.

E, desde então, a partir daquele dia, um velho hábito de acender uma vela na véspera de Natal, tornou-se uma sagrada tradição em todas as casas. Fiat lux!

Inspirada em Molière, outro conto interessante que narra que há muito tempo, na noite de Natal existiam três árvores junto ao presépio e eram: uma tamareira, uma oliveira e um pinheiro. E, ao terem a notícia que o Menino Jesus estava para nascer, as três árvores quiseram oferecer-lhe um presente.

A oliveira foi a primeira oferecer, dando-lhe suas azeitonas. Em seguida, a tamareira ofertou-lhe doces tâmaras. E, por fim, o pinheiro que como nada tinha para dar, ficou muito triste e infeliz.

E, as estrelas do céu vendo aquela tristeza altiva do pinheiro que nada tinha para ofertar ao Menino Jesus, decidira então descer e pousar sobre seus galhos, iluminando e enfeitando todo o pinheiro e em sua volta. Então, quando isto aconteceu, o Menino Jesus olhou para o pinheiro, ergueu os bracinhos e sorriu docemente.

Reza a lenda que fora assim que o pinheiro seria para sempre enfeitado com luz tendo sido eleito como a árvore típica do Natal.

Nesse Natal no Brasil depois da quarentena promovida pela pandemia de coronavírus, há muitas pessoas que não têm nem o mínimo para sobreviver, procure, por favor, os lugares tais como ONGs, Associações, Orfanatos, Igrejas e locais onde possa fazer uma doação, uma oração ou qualquer coisa que possa significar esperanças nos espíritos humanos.  Ter solidariedade é iluminar o mundo, é dividir para multiplicar e, conseguir que com empatia e perseverança todos nós, unidos e solidários, conseguiremos vencer tempos difíceis semeando paz e amor.

GiseleLeite
Enviado por GiseleLeite em 12/07/2025
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