Paradoxo da escolha.
O conceito do paradoxo da escolha foi introduzido pelo estudioso, psicólogo e professor norte-americano Barry Schwartz, cuja obra é intitulada "O Paradoxo da Escolha". É engraçado perceber que diante muitas opções diante de certas pessoas, ocorre uma paralisia tamanha, que nem sabem o que fazer. Assim, mesmo que alguns pessoas consigam superar a paralisia, as pessoas podem ficar insatisfeitas com a decisão que tomou. Numa análise probabilística, quanto maiores forem as opções, as expectativas sobre a qualidade da escolha tendem a majorar. E, há a tendência que as pessoas comparecem suas escolhas com as dos amigos, parentes, colegas de trabalhos e, até meros conhecidos. Para contornar o paradoxo da escolha, a melhor solução é reduzir ao máximo o número de planos que você oferece no seu negócio. Para isso, você deve estudar seu público-alvo e dividi-lo em grandes grupos que podem ser contemplados com duas, três ou no máximo quatro opções de assinatura.
Na busca pela opção ideal, as pessoas frequentemente ficam frustradas ao tomar decisões. Cria-se uma constante dúvida se de fato aquela era a melhor opção, argumenta o psicólogo.
A noção de que mais opções é igual a mais liberdade de escolha, cai por terra para o autor ao ver o aumento de ansiedade e frustração nas pessoas ao tomar decisões.
Para o autor, o Paradoxo da Escolha se estende para todos os campos da vida, de opções de carreira a relacionamentos.
Ressalte-se que um dos mais famosos paradoxos da história da filosofia é o narrado sobre o herói grego Aquiles e da tartaruga. Aquiles estava disputando uma corrida com um tartaruga, num gesto de generosidade resolveu dar a quelônio uma pequena vantagem, deixando que o animal partisse alguns centímetros à sua frente. Zenão que era um filósofo grego apontou que pelo fato de Aquiles fosse mais rápido, ele jamais conseguiria ultrapassar a tartaruga. O paradoxo formulado por Zenão consistia: cada vez que Aquiles percorre determinada distância num espaço de tempo, a tartaruga já teria percorrido uma outra distância.
Se Aquiles se movimentar mais um tanto para alcançar a tartaruga, terá que se defrontar com o fato de que a tartaruga já terá percorrido mais um tanto, por menor seja. Tal fato se repetirá indefinidamente. Por mais que Aquiles corra, sempre haverá um espaço a separá-lo da tartaruga.
As conclusões do filósofo contrariam o senso comum que aponta para a esmagadora vitória de Aquiles. Mas, o que Zenão estava fazendo era demonstrar que o movimento dos objetos é um fenômeno irreal e contraditório, consistindo sempre um mera ilusão dos sentidos. Com tais demonstrações sobre o movimento, Zenão estaria colaborando com amigo seu, o filósofo Parmênides, a desenvolver suas demonstrações das leis do movimento.
São atribuídos a Zenão também outros paradoxos, como o paradoxo da flecha imóvel. Esse paradoxo também tenta provar a impossibilidade do movimento. Zenão afirmou que uma flecha, ao ser lançada, jamais atinge seu alvo. O espaço a ser percorrido em sua trajetória pode ser infinitamente divisível em segmentos menores, o que implica um translado infinito e inesgotável da flecha.
Lembremos que esse argumento é um argumento abstrato e puramente lógico. As flechas, ao que sabemos, continuam atingindo seus alvos.