Cada vez mais a frenética dinâmica dos relacionamentos comerciais contemporâneos produzem tipos de relacionamentos efêmeros, precários e permeados por egoísmo. A sociedade contemporâneo vivencia uma era de mensagens e fenômenos fluídos e imprevisíveis. E, recordando as lições deixadas por Zygmunt Bauman ao que ele chamou de "modernidade líquida", equiparando-a ao mundo preconizado por Charles Darwin, onde era o melhor e o mais forte que sobrevive. Em verdade, os notáveis sobreviventes são aqueles que são os mais adaptáveis. Em síntese, é a ausência de compromisso, sinceridade e alteridade em tais relacionamentos que se tornam descartáveis e, a fragilidade dos vínculos e a insegurança predominam nas relações sociais. O que temos é o "amor líquido' fugaz, efêmero e frágil sem haver equidade na doação e recebimento. E, diante dos contratos de adesão, já pré-redigido, com cláusulas muitas vezes auspiciosas, os relacionamentos comerciais são dominados pelos campeões do mercado, fazendo do outro, seu mero vassalo. Desta forma, nos relacionamentos comerciais sempre é recomendável ser acompanhado e aconselhado por algum(a) advogado(a). O relacionamento comercial refere-se à interação e à conexão entre empresas e seus clientes, fornecedores e parceiros. Assim, é preciso ter bons conhecimentos de Direito Empresarial, Direito Contratual e Direito do Consumidor. Para haver um relacionamento eficaz deve haver uma clara comunicação, empatia, confiança e compromisso.