Os meses de junho e julho pelo menos aqui no Rio de Janeiro são devotados ao inverno (aqui no sudeste praticamente inexistente) e também às festas juninas e julinas. Tradicionalmente as festas juninas começam em 12 de junho (que é véspera do dia de Santo Antônio, o santo casamenteiro) e se encerram no dia 29 de junho (que é dia de São Pedro). A origem das festas juninas é pagã e, mesmo na Idade Média as celebrações visavam anunciar o solstício de verão e de inverno, fazendo homenagem aos deus da natureza e da fertilidade. Já em Portugal, em face da coincidência de datas, se passou a comemorar o São João, denominando-lhe de festas joaninas. As prendas originalmente correspondem às duas peças de madeira que, introduzidas em duas forquetas que foramm a cangalha e as prendem entre si. Mas, atualmente são pequenas lembranças da festa junina. Outra atração é o palco onde são encenadas autos religiosos, em geral, retratando a vida dos santos. Essas festas, no fundo, representam respingos da riqueza de viver. Onde se reverencia o sagrado e a alegria de existir. Na quadrilha das festas, certa feita, fui justamente a noivinha, mas confesso que morria de vergonha pois eu era uma criança tímida e retraída. E, a professora, escolheu-me para ajudar-me com a convivência escolar..