A lágrima de cristal.
A palavra de prata.
A rima de bronze.
O silêncio de ouro.
O homem de ferro.
A mulher invisível.
A eterna criança.
O jovem idoso.
A primavera notória.
O verão abrasador.
O outono dos ventos.
O inverno da escória;
Trapos.
Tramas.
Farrapos.
Teias
Dramas
Arquitetados nos polígonos do poder.
A lágrima de cristal
arranhava a alma por dentro.
A palavra de prata brilhava no breu
A rima de bronze que premiava o brejo.
E, o silêncio de ouro dependurado na pulseira.
Oscilava em homenagem ao ateu.
E, tudo parecia apenas ser transcendental.