Paródia de poema de Luís de Camões
Amor é fogo que arde sem se ver
Amor é invisível.
Arde, queima e dói...
Mas, por vezes, estamos anestesiados.
Ficamos felizes em ser infelizes.
E, a dor começa a doer de repente.
O amor quer e não quer.
Simultaneamente.
É solitário e indolente.
Anda por entre todos e nunca
se encontra e, gosta de
passear para se perder.
O amor nos ata e amarra
Nos faz servir ao vencedor.
E, o vencido ainda exalta a lealdade.
De ter corações e nutrir amizade.
O amor é paradoxo profundo.
É infinito em um abismo sofredor.
Solto um grito iracundo:
Afinal, o que diabos, é mesmo o amor?