Palavras desaparecidas
Imagine você ouvindo um disco de Sinatra naquela vitrola vintage e, de repente, levar um tabefe de um sacripanta e basbaque que era seu vizinho. Logo ouve o alarido do petiz que gritava feito louco e, ainda gerou um quiproquó.Pois a mãe do menino achou que a vizinha havia agredido seu petiz preferido. Mas, era pura balela...Eis que o outro vizinho que era supimpa tratou de defender a pobre senhora e logo manejou em sua defesa. Mas, a mãe do menino o achava um janota metido à besta. Em verdade, sua adorava vitrola que mais parecia um cacareco e, era guardada na botica que era do meu avô. Desliguei a vitrola, e imergi no silêncio e, comecei a brunir minha alma, o que me acarretou a uma jorna incrivelmente metafísica. Achava que teria se tornado uma lambisgoia, e outras vezes achava que era apenas mais um patego. Eis que um vento vindo do leste, deu um baita safanão na janela que bateu ruidosamente. Eu era respondona e, assim, me tornava uma sirigaita muito munheca. Pois era avarenta e, quiçá leda por simplesmente estar viva e conhecer a poesia. Tinha um convescote para ir, onde iria encontrar alguns amigos, principalmente os mais acartados. Intimamente, era um cosmonauta sendo tripulante de uma espaçonave psíquica, capaz de transportar-me para qualquer lugar. Trajei-me em pachorra para não parecer lanfranhuda e nem escaganifobética. Afinal, desejava ao menos ser alegre para participar ativamente da fuzarca e, também superar a carraspana de forma incólume. No fundo, só desejava ser asseada. Tão limpa quanto as palavras sumariamente desaparecidas...