Eis que a morte serve de lembrete da vida. A cor do céu fictício era azul e o horizonte era violeta. E a escala de cores ia pelo infinito a fora, em ondas de reticências e poesia.
Eis que novamente diante da tristeza e perplexidade a alma se encolheu tanto que parecia ser microscópica. E, meu corpo largo e vasto parecia ser um referencial contundente em demasia. A cadela marrom morreu com apenas cinco anos de vida. E, de repente, ser a mais engraçada, a mais gordinha e serelepe não era o suficiente.
A sobrevivência é exigente.
E, pungente nos condena a ver os outros morrerem... Depois de sofrer e carregar seu corpo. Aquela sensação sussurrada de que nada faz sentido, parece ser um enigma literário... E, deixamos o protagonismo da cena, para um vazio polissêmico. Adeus, marrom. Sentirei saudades. Agradeço a alegria de sua companhia e o significado que vc incorporou.