"O conhecimento é o mais potente dos afetos: somente ele é capaz de induzir o ser humano a modificar sua realidade." Friedrich Nietzsche (1844?1900).
 

Professora Gisele Leite

Diálogos jurídicos & poéticos

Textos


Era dia de finados, que remete ao luto, à saudade e prestamos homenagem aos mortos. Quantas almas foram salvas efetivamente? O abade Odilon celebrava no mundo católico seus mortos. Em memória das pessoas que faleceram e, ainda convocava que os vivos dedicassem a memória aos falecidos ressignifiando os laços de afeto e de parentesco nos cemitérios, ao visitar os túmulos e frequentar a missa para entregar a alma do falecido. Pouco tempo depois que recebera as ordens sagradas, morreu dormindo. Viveu em firme oração e penitência e encorajava os estudos em mosteiros, pediu ao amigo monge Glaber que escrevesse a história de seu tempo. E, mandou erigir um magnífico edifício para estabelecer o mosteiro beneditino. Odilon foi chamado de arcanjo dos monges por conta de suas boas relações com papas, monarcas e bispos. Viajou nove vezes pela Itália e, ainda, participou de muitos sínodos. Em sua última visita, em outubro de 1048, na época das eleições papais e da coroação imperial do Rei Henrique III, ele passava o tempo todo orando em diferentes Igrejas e dando esmolas aos pobres. Na verdade, ele sempre pensava e desejava morrer em Roma. Mas, seguiu sua vida normalmente. Concluídos todos os compromissos, começou sua jornada de volta a Cluny. Escreveu uma obra chamada "Paz de Deus" (Treuga Dei) e se manteve ativo na caridade e salvou muitos da morte. Nesse dia de todas almas celebrado por todo cristianismo ocidental. Foi enterrado, solenemente no Priorado de Souvigny e passou a ser venerado como santo. Infelizmente, em 1793 as relíquias de Odilon e de Mayeul foram queimadas por revolucionários franceses. Santo Odilon foi o quarto dos abades a merecer a imensa glória dos altares.

 

GiseleLeite
Enviado por GiseleLeite em 11/11/2023
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