Ave, César.
Ave, Poderoso senhor
Suserano de mil vassalos.
Senhor dos senhores.
Suma Cognição.
Ave, César.
Então a história é recontada.
Um hiato, uma curva e um silêncio.
Mas, tudo é silêncio.
Silêncio semântico.
Cheio de reticências e presunções.
As setas do pensamentos a nos apontar...
As dúvidas do sentimento
a nos indicar afetos desconexos.
Encontradiços.
Perpetuados na encruzilhada.
Em enigmas sem esfige.
Ou em esfinge sem enigma.
Como se fosse possível
decifrar tudo.
Remendar o vetusto...
Tudo é uma repetição do mesmo.
Tudo é um remake macabro
Urdido por nossa consciência.
E, explicado pela ciência.
Ave, César.
Salve, oh poderoso senhor.
Vassalo do universo
Servo do Tempo
ou apenas, escravo de si mesmo.