Inicialmente, o tomate era tido como venenoso pelos europeus e cultivado apenas para efeitos ornamentais, supostamente por causa de sua conexão com as mandrágoras, variedades de Solanáceas usadas em feitiçaria.
Os primeiros registros apontam para a sua chegada em Sevilha, na Espanha, no século XVI, que era um dos principais centros de irradiação comercial para toda a Europa, principalmente Itália e Países Baixos. Os italianos logo chamaram os primeiros frutos de pomo d'oro (pomo de ouro).
O tomate é o fruto do tomateiro (Solanum lycopersicum; Solanaceae). Da sua família, fazem também parte as berinjelas, as pimentas e os pimentões, que integram a família das Solanáceas, além de algumas espécies não comestíveis. A palavra portuguesa tomate vem do castelhano tomate, derivada do náuatle (língua asteca) tomatl. Esta apareceu pela primeira vez na imprensa em 1595.
As espécies são originárias das Américas Central e do Sul; sua utilização como alimentos teve origem no México, espalhando-se por todo o mundo depois da colonização das Américas pelos europeus. Suas muitas variedades são agora amplamente cultivadas, às vezes em estufas em climas mais frios. As plantas crescem tipicamente entre 1-3 metros (3-10 pés) de altura e desenvolvendo hastes fracas que se estendem sobre o chão ou trepam pelas outras plantas.
É uma planta perene no seu habitat nativo, embora seja muitas vezes cultivada em climas temperados como anual. Um tomate comum médio pesa cerca de 100 gramas (4 oz).
O conquistador espanhol Hernán Cortés pode ter sido o primeiro a transferir o tomate pequeno amarelo para a Europa depois que ele capturou a cidade asteca de Tenochtitlan, agora Cidade do México, em 1521, apesar de Christopher Columbus, um trabalho de genoveses para a monarquia espanhola, pode tê-los levado de volta já em 1493.
A primeira discussão do tomate na literatura europeia apareceu em um erval escrito em 1544 por Pietro Andrea Mattioli, um médico italiano e botânico, que sugeriu que um novo tipo de berinjela tinha sido trazido para a Itália que era vermelho sangue ou cor dourada quando maduro e poderia ser dividido em segmentos e comido como uma berinjela, isto é, preparados e temperado com sal, pimenta preta e óleo.
No entanto não foi até dez anos mais tarde que os tomates foram nomeados na impressão por Mattioli como pomi d' oro, ou " maçã dourada".
Após a colonização espanhola da América, os espanhóis distribuíram o tomate pelas suas colônias no Caribe. Eles também o levaram para as Filipinas, de onde se espalhou para o sudeste da Ásia e, em seguida, para todo o continente asiático.
Os espanhóis também trouxeram o tomate para a Europa. Cresceu facilmente no clima mediterrânico, e cultivo começou na década de 1540. Provavelmente foi comido logo depois que foi introduzido, e foi certamente a ser utilizado como alimento no início do século XVII na Espanha.
O mais antigo descoberto livro com receitas de tomate foi publicada em Nápoles em 1692, embora o autor tinha aparentemente obtido estas receitas a partir de fontes espanholas. Em certas áreas de Itália, como Florença, no entanto, a fruta foi usada apenas como uma tabletop decoração antes de ser incorporada a cozinha local no final do século XVII ou início do século XVIII.
A origem do tomate é da América do Sul, mais precisamente na Cordilheira dos Andes. Foi com a chegada dos colonizadores europeus do século XVI que o fruto fora levado para o Velho Continente e aperfeiçoado pelos italianos que o batizaram de pomodoro, ou seja, pomo de ouro, por conta da coloração amarelada do fruto naquela época.
A palavra "tomate" vem de "tomatl", como era conhecida a fruta entre os astecas. Os tipos de tomates mais comuns são: débora, caqui, cereja, italiano, holandês, carmen e mamotaro.
Um dos primeiros documentos que registram as primeiras plantações de tomate no Brasil sejam também do século XIX trazido e desenvolvido pelos imigrantes italianos que chegaram aqui ente 1870 a 1890.
O tomate típico (de coloração vermelha) é rico em ácido ascórbico (vitamina C). Também fornece vitamina A (em pequenas concentrações). É uma boa fonte de vitaminas do complexo B e dos minerais cálcio e potássio.
A produção brasileira de tomates abrange quase todas as variedades da fruta. "Os tipos mais populares são os
tomates caqui (longa-vida ou convencional), tomate Santa Cruz/Santa Clara/Débora, tomate Italiano ou Saladette, tomate mesa rasteiro e tomate industrial, tomate cereja e tomate grape", conta o pesquisador.
"As principais diferenças estão no formato e tamanho dos frutos, e como eles são cultivados (com estacas, todos os grupos) ou rasteiros (tomate mesa rasteiro e tomate industrial)".
No dia 1º de fevereiro é comemorado o Dia do Tomate, um dos alimentos mais versáteis e nutritivos. Presente em uma infinidade de saladas e molhos, o tomate é apreciado cru, cozido ou processado, conferindo sabores diferentes às receitas.
De acordo com o Guinness o Livro dos Recordes, o maior tomate registrado foi em 1986 em Oklahoma e tinha um peso de 3,5 kg (7.7lbs). Os maiores produtores mundiais do fruto são: China, Estados Unidos, Turquia, Itália, Índia, Espanha, Egito e Irã. No Brasil, a produção se concentra nos Estados de Goiás, São Paulo e Minas Gerais.
Viva o tomate!