A tragédia escrita nas nuvens.
A ventania.
O ciclone.
A chuva lava e ensaboa tudo.
Ruas, vestígios e ideias.
A tragédia no olhar oblíquo.
Nas lágrimas retas.
No esgar desentendido.
O horizonte é infinito?
A dor é infinita?
Há reticências em toda tragédia.
Mas, na comédia só há exclamações...
A morte é apenas um ato.
Uma consequência. Um ponto final.
E, os legados flutuam acima e além do túmulo.
O epitáfio a última mensagem.
Morremos fisicamente.
Geneticamente prosseguimos na alma dos nos conheceram.
Há a genética do afeto.
Há genética biológica.
A concretude é a mesma.
Registrado profundamente no inconsciente.
A tragédia escorre entre os raios do sol.
E, reluz nos raios da lua.
Uma estrela pontua a tragédia.
Uma estrela assinala uma pausa.
Um fôlego para retomar a caminhada.
No momento, a tragédia lhe vê da sacada.
A distância entre o espaço e o tempo.
Entre o ser e o estar.
Na palavra embargada na garganta.
Isenta de fonemas e semântica.
Diz, clama, roga e, por fim, vocifera.
Como se som libertasse a alma enjaulada
pelo kharma.
Ledo engano.