O Dia Mundial do Livro e do Direito do Autor é comemorado em 23 de abril e essa data foi escolhida pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) quando celebra o nascimento do escritor espanhol Miguel de Cervante e, relembra a data de falecimento do escritor inglês William Shakespeare.(23 de abril de 1616). Em nosso país, também o dia 29 de outubro é outra data em que celebramos o Dia Nacional do Livro, marcada pela fundação da Biblioteca Nacional e, criada a partir da transferência da Real Biblioteca de Portugal para o Rio de Janeiro em 1810. Ainda em abril, no dia 2 comemora-se o Dia Internacional do Livro Infantil.
Então, no dia 23 de abril, portanto, homenageia leitores, tradutores, editores, enfim, todos envolvidos com o livro, seja na sua produção, na sua recepção e leitura. É também boa oportunidade para celebrar o autor, e não apenas como artista mas como o fiel detentor de direitos legais sobre suas obras.
"O romance Dom Quixote, de Miguel de Cervantes (1547-1616), conta as aventuras de um fidalgo que, depois de ler inúmeras novelas de cavalaria, começa a confundir ficção com realidade. O Cavaleiro da Triste Figura, Dom Quixote de la Mancha, consegue convencer o ingênuo Sancho Pança, que busca dinheiro e glória, a ser seu escudeiro. E, para completar a realidade fantástica criada por sua loucura, ele encontra também uma dama para amar, a idealizada Dulcineia, um amor de fantasia.
A partir daí, vai viver várias aventuras ao lado de seu escudeiro." "A história de Dom Quixote já foi adaptada várias vezes para o público infantil e juvenil.
Quem nunca ouviu falar do louco Dom Quixote, que lutava contra moinhos de vento por pensar que eram gigantes, montado em seu cavalo Rocinante, apaixonado por Dulcineia e acompanhado pelo seu fiel escudeiro Sancho Pança? O romance original, na íntegra, é extenso e dividido em duas partes, ambas contam as aventuras do herói, em tom francamente irônico.
Considerado a maior obra da literatura espanhola e um clássico da literatura mundial, o livro é uma sátira às novelas de cavalaria medievais. Assim, ironiza a figura do herói e da mulher idealizada, já que o protagonista não apresenta os dotes físicos de um herói e nem a amada Dulcineia, na verdade uma lavradora, possui o refinamento de uma dama."
"Quincas Borba, de Machado de Assis, é um romance que faz parte da fase realista do escritor brasileiro Machado de Assis (1839-1908). Ele conta a história de Rubião, professor em Barbacena, que recebe uma herança de seu amigo, o filósofo Quincas Borba, com a seguinte condição: cuidar do cachorro do filósofo, que tem o mesmo nome do dono. Assim, a ironia tão característica do autor já se apresenta no título da obra, pois não se sabe se se refere ao cachorro, ao seu dono ou aos dois.
Rubião muda-se para a corte, o Rio de Janeiro, onde vive o casal Sofia e Cristiano Palha. Ela, com a conivência do marido, seduz o ingênuo Rubião a fim de conseguir dinheiro para os negócios daquele. Além desse casal, Rubião é explorado por todos os “amigos” que o cercam. O livro, portanto, mostra, no jogo de interesses, a corrupção humana. Fato é que a riqueza sobe à cabeça do antigo professor, que começa a sofrer um processo gradual de enlouquecimento."
Leiam o Bruxo Jurídico, três volumes, onde as obras de Machado de Assis servem de casos concretos para explicar didaticamente o Direito de ontem e o contemporâneo. São várias áreas do Direito, Civil, Penal, Constitucional e Direito Processual.
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