É arte. É Guerra.
É a Arte da Guerra.
Narra a história sobre o tratado militar datado de 960 antes de Cristo escrito por Sun Tzu que percorreu longos caminhos durante muitos anos, sob o comande de grande estrategistas militares antes de cair em outras mães como empreendedores. Enfim, nos ensina que aqueles que se planejam para chegar em seus objetivos, tem maiores chances de realmente concretizá-los.
A obra narra que na antiga China, as batalhas eram praticamente artesanais e, as ordens de avançar ou recuar eram vindas de generais que através de sentimentos ou putos devaneios colocavam seus exércitos em luta onde estas mesmas batalhas eram finalizadas com massacre em ambos os lados.
A obra surgiu depois muitas guerras e, baseada na experiência do General Sun Tzu que traduziu os resultados positivos através da prática em combate. As armas são sempre motivos de maus pressentimentos, às utilizar somente quando outra alternativa não existir.
A guerra deverá ser uma opção remota, mas se necessária o uso de armas deverá ser o último recurso. Em nossa trivial realidade vivenciamos que somos levados por impulsos, atitudes sem planejamento e análise dos riscos e dos empreendimentos necessários.
No fundo, a obra serve de um guia prática de boas maneiras e, ao longo de seus treze capítulos aborda as principais técnicas que devem ser usadas em guerra, e para nossos planejamentos. Quanto mais preparado vocês estiver, o resultado da guerra tornar-se-á mais evidente. Deve-se evitar batalhas duradouras e busque a vitória rápida. Prepare-se para o ataque.
Enfim, aquele que conhece o inimigo e a si mesmo, ainda que enfrente cem batalhas, jamais correrá perigo. A invencibilidade repousa na defesa, a vulnerabilidade se revela no ataque.
Lembremos que comandar muitos é o mesmo que comandar poucos. Tudo é uma questão de organização, de estratégias diretas e indiretas. “A lua cresce e volta a minguar Aquele que tive habilidade de para variar suas próprias posições …torna-se um adversário intransponível”, mas para isso, é importante ter ciência dos seus pontos fracos e fortes. “Quem conhece a tática de transformar o tortuoso em direito, será vitorioso. Essa é a arte de manobrar.
Há estradas que não devem ser percorridas, exércitos que não devem ser atacados; cidades que não devem ser assaltadas... e ordens do governo que não devem ser obedecidas. O comandante que compreender as vantagens da arte da mudança...e adaptar-se às circunstâncias, … saberá comandar seus soldados”.
Por isso se diz: "se você conhece o inimigo e a si mesmo, a vitória não estará em risco. Se você conhece o terreno e as condições naturais, a vitória poderá ser completa". “A velocidade é a essência da guerra”.
“Portanto, a guerra deve ser a última solução e só deve ser travada quando não existir outra saída”. O que possibilita o soberano inteligente e seu comandante conquistar o inimigo e realizar façanhas fora do comum é a previsão, conhecimento que só pode ser adquirido através de homens que estejam a par de toda movimentação do inimigo”.
O livro foi traduzido para o francês e publicado em 1772 (reeditado em 1782) pelo jesuíta francês Jean Joseph Marie Amiot. Uma tradução parcial para o inglês foi tentada pelo oficial britânico Everard Ferguson Calthrop em 1905 sob o título The Book of War (O Livro da Guerra).
A primeira tradução em inglês anotada foi concluída e publicada por Lionel Giles em 1910. Líderes militares e políticos, como o revolucionário comunista chinês Mao Tsé-Tung, o daimyō japonês Takeda Shingen, o general vietnamita Võ Nguyên Giáp e os generais americanos Douglas MacArthur e Norman Schwarzkopf Jr. são todos citados como tendo se inspirado no livro.
A partir do século XII, alguns estudiosos chineses começaram a duvidar da existência histórica de Sun Tzu, principalmente porque ele não é mencionado no clássico histórico O Comentário de Zuo (Zuo Zhuan), que menciona a maioria das figuras notáveis do período das Primaveras e Outonos.
O nome "Sun Wu" (孫武) não aparece em nenhum texto anterior aos Registros do Grande Historiador e tem sido suspeito de ser um cognome descritivo inventado que significa "o guerreiro fugitivo", glosando o sobrenome "Sun" como o termo relacionado "fugitivo" (xùn 遜), enquanto "Wu" é a antiga virtude chinesa de "marcial, valente" (wǔ 武), que corresponde ao papel de Sunzi como doppelgänger do herói na história de Wu Zixu.
No início do século XX, o escritor e reformador chinês Liang Qichao teorizou que o texto foi realmente escrito no século IV a.C. pelo suposto descendente de Sun Tzu, Sun Bin, como várias fontes históricas mencionam um tratado militar que ele escreveu.
Ao contrário de Sun Wu, Sun Bin parece ter sido uma pessoa real que era uma autoridade genuína em assuntos militares e pode ter sido a inspiração para a criação da figura histórica "Sun Tzu" através de uma forma de evemerismo (Interpretação filosófica defendida por Efêmero de Messina do século IV a III antes de Cristo) segundo a qual os deuses são personagens humanos, extraídos de relatos tradicionais e acontecimentos
históricos, divinizados pelos próprios homens.).
Em 1972, os deslizamentos de Yinqueshan Han foram descobertos em dois túmulos da dinastia Han (206 a.C. – 220 d.C.) perto da cidade de Linyi na província de Xantum.
Entre os muitos escritos de bambu contidos nos túmulos, que foram selados entre 134 e 118 a.C., respectivamente, havia dois textos separados, um atribuído a "Sun Tzu", correspondente ao texto recebido, e outro atribuído a Sun Bin, que explica e expande o anterior "A Arte da Guerra" de Sunzi. O material do texto Sun Bin sobrepõe-se à grande parte do texto "Sun Tzu", e os dois podem ser "uma única tradição intelectual em desenvolvimento contínuo unida sob o nome Sun".
Essa descoberta mostrou que grande parte da confusão histórica deveu-se ao fato de que havia dois textos que poderiam ter sido referidos como "Arte da Guerra do Mestre Sun", e não um. O conteúdo do texto anterior é cerca de um terço dos capítulos do moderno A Arte da Guerra, e o seu texto combina muito de perto. Agora é geralmente aceito que o mais antigo "A Arte da Guerra" foi concluído em algum momento entre 500 e 430 a.C. A Arte da Guerra tem sido aplicada a muitos campos fora das forças armadas.
Grande parte do texto é sobre como ser mais esperto que o oponente sem realmente ter que se envolver em uma batalha física. Como tal, encontrou aplicação como guia de treinamento para muitos empreendimentos competitivos que não envolvem combate real.
A "Arte da Guerra" tem sido tema de livros jurídicos (vide: Barnhizer, David. The Warrior Lawyer: Powerful Strategies for Winning Legal Battles Irvington-on-Hudson, NY: Bridge Street Books, 1997.) e artigos jurídicos sobre o processo de julgamento, incluindo táticas de negociação e estratégia de julgamento.
O livro também é popular entre os círculos empresariais ocidentais, citando seus valores utilitários em relação às práticas de gestão. Muitos empresários e executivos de empresas recorreram a ele em busca de inspiração e conselhos sobre como ter sucesso em situações de negócios competitivas. O livro também foi aplicado ao campo da educação. Um grande aprendizado, em síntese: "Um líder lidera pelo exemplo, não pela força".