O silêncio de Deus recebe os repiques dos sinos das Igrejas. E, a cada oração, renovamos nossa fé. O sofrimento, as dores e lágrimas são mestras a nos ensinar como viver, como sobreviver e, ainda, manter a esperança. Minha fé em Deus e em deuses. Nas forças da natureza, na alma humana e, principalmente, no espírito que pode evoluir e galgar a libertação dos kharmas que cumpriu. Muitos fatos, sentimentos e até pensamentos são indecifráveis... tal qual a Esfinge que nos desafia a superar a condição humana.
O silêncio de Deus após os sinos, reverbera por toda a cidade. Alguns fazem o sinal da cruz. Outros com sua crua existência prestam homenagens internas, em forma de reverência e redenção. Olhai o próximo. Ajudai o próximo. Cada mão estendida é mais um pedaço do infinito, o caminho da evolução em direção da luz.
Quando chegar nossa hora, quando nossa missão tiver cumprida, deixaremos legados, lembranças e, afetos semeados que jamais morrerão, pois lembrarão aos entes queridos, sobre a necessidade de amar. Amar, compreender, amar novamente, e renovar a fé.
Dias melhores virão. Passos importantes serão dados no caminho do aperfeiçoamento e harmonização.
Não há uma gota de orvalho que não integre esse multiverso. Não há uma estrela que não integre o cosmos. E, na
imensidão de átomos, moléculas e seres. Está o ser humano. Precisamos entender o quão pequenos somos, para ter alguma grandeza e, quando estivermos perto do fim, não mais temeremos nada. Pois, estaremos prontos para partir e seguir a jornada.