Chorar é preciso, sofrer não é preciso. Quantas vezes tivemos que engolir o choro, deglutir as lágrimas em silêncio e perplexidade. Nossas emoções dispersas no oceano do consciente e inconsciente regem o autocontrole e capacidade de expressão. De fato, as lágrimas correspondem parte essencial do bem-estar humano e equilíbrio emocional e físico. Enfim, guardar o choro ou simplesmente não conseguir chorar traz malefícios à saúde física e mental. E, a repressão de emoções agrave o estresse, afinal, o choro é mecanismo de descompressão que nos permite aliviar o estresse e a dor. Enfim, o choro é importante para nossa saúde. Ao derramarmos lágrimas, estamos expulsando hormonas, estresse e outras toxinas que ainda promove uma sensação de alívio e calma. O choro é uma espécie de analgésico natural e, libera os hormônios ocitocina e endorfina, que nos promovem o bem-estar capaz de apaziguar dores físicas e psíquicas. Em suas palavras de fé, Papa Francisco nos alerta que no mundo de hoje falta o pranto e chama a atenção sobre o precioso dom das lágrimas. “Choram os marginalizados, choram aqueles que são postos de lado, choram os desprezados, mas aqueles de nós que levamos uma vida sem grandes necessidades não sabemos chorar”. Chorar junto é um ritual de empatia, é o encontro de humanidade na natureza humana e, que nos faz fortalecer laços, sentimentos e, principalmente, a fé e a esperança.