Infelizmente, é preciso perder para chegarmos a sabedoria e, um dia encontrar uma verdade. Cazuza com sua precisão poética já afirmava é preciso perder-se para poder se encontrar.
Vida e morte constituem os limites extremos da existência humana nesse planeta chamado Terra. Assim, ganhar e perder faz parte da normalidade do cotidiano e, a frenética dinâmica contemporânea ainda nos assusta, pois ganhar desafia o perder e, o perder, por sua vez, desafia a vida.
Precisamos aceitar as perdas e não negá-las. Procure dialogar e a catarsse pode ser edificadora e canalizada para boas práticas, como a arte, a leitura e, principalmente, o amadurecimento. Procure racionalizar as emoções, entendê-las, e aprender com elas.
Todas as perdas acenam com novas possibilidades e, traz novos significados. Com erros, podemos aprimorar como sobreviver, como respeitar a dignidade do outro, a opinião do outro, e entender também a necessidade de diálogo e interação que se fazem necessários para edificar uma vitória. Uma vitória é sempre coletiva e não individual. Há uma conjugação de fatores, pessoas e valores que arquitetam o êxito final.
Aprender a perder é uma necessidade da nossa vida adulta. É o melhor a fazer por nós mesmos, que pela Escola da Vida. Talvez, a nossa primeira perda na vida seja aquela pirraça infantil que não deu certo. Desistir não é escolha. Esmorecer também. Todos os sucessos surgiram depois de muitos erros, enganos e, a persistência sábia que sabe aprender e evoluir.
Prosseguir com alma de aprendiz, sabendo que há um infinito para se aprender... E, a cada degrau, ascendemos e, novos objetivos despontam e, nos fazem crescer tanto quanto os nossos aprendizados.