Curupira era um anão forte e ágil, de longos cabelos ruivos e seus pés virados para trás. Curupira conversava com George, um caçador notável e famoso e, mesmo assim, conseguiu despistá-lo com suas pegadas invertidas, induzindo seu perseguidor tomar a direção contrária. George, apesar de ser caçador, era religioso e revelava que o Curupira era, em verdade, o "demônio da floresta" por isso, assobiava e usava tantos falsos sinais. E, se enredava em mistérios inexplicáveis, e, principalmente, como o desparecimento de caçadores. George contava aos meninos que o Curupira adora fumar cachimbo e beber a boa pinga e, não gostava de locais muito habitados e, por isso, vivia isolado nas florestas. George, o caçador, estava deprimido, pois terminara, abruptamente, seu noivado com Nívea. Pois, sabia que sua vida aventureira iria transformar a vida de Nívea numa sucessão de sustos e medos. George, então, aceitou uma nova empreitada e, decidiu ir definitivamente para a Floresta Branca, onde também tinha uma lenda de que existia um espírito branco a conversar através dos ventos e, a chorar pelas tempestades. Curupira que era muito curioso e, vivia caindo em armadilhas e, há uma estória que advertia que para escapar das armadilhas de Curupira, o caçador tem que fazer um grande novelo de cipó e esconder bem a ponta. Assim, enquanto Curupira ficava entretido com novelo e, então, o caçador conseguiria fugir. George, subiu a montanha e, desapareceu dentro da floresta branca e, finalmente, o Curupira conseguiu o enfeitiçar e, ainda, raptou todos os curumins de uma aldeia no sopé da montanha. Do caçador George, só sobrou um pedaço de seu chapéu e, pedacinho de sua camisa branca tal qual a floresta envolta em nuvens e bruma. Mas, tudo isso, talvez fosse uma lenda. Os curumins voltaram aos poucos para aldeia, depois de terem vivido a grande aventura de crescer e conhecer a dimensão da vida.