Filó levou Paulo ao museu para conhecer a famosa "Vitória da Samotrácia" que é também conhecida como Nice de Samotrácia que é uma escultura que reprsenta a deusa grega Nice, cujos pedaços foram  apenas descobertos em 1863 nas ruínas do Santuário dos grandes deuses da Samotrácia. Filó contava para Paulo que quando foi descoberta a estátua, acreditou-se que seu patrocinador teria sido o general e rei Demétrio I da Macedônia, chamado Poliócetes, e depois de sua vitória em Chipre lá pelos idos de 295 e 289 antes de Cristo. Porém, as evidências encontradas em novas escavações demonstram que o pedestal fora erguido provavelmente por volta do ano de 200 antes de Cristo, a fim de comemorar uma vitória em Rhodes. Filó incentivava que Paulo seguisse a carreira militar tal qual seu irmão Augusto. A estátua foi descoberta pelo arqueologista francês Charles Champoiseau e, alguns depois, veio a descobrir a proa da embarcação que hoje sustenta a Escadaria de Darú. Somente em 1948 fora descoberta a mão elevada em saudação e que  encaixou em outro fragmento de dedo existente em Viena. Paulo olhava tudo muito atento e maravilhado. E, Filó ressaltava que apesar de muito danificada é considerada uma obra sobrevivente do período helenístico e, seu naturalismo e drapeados impressionavam. Paulo então, acreditando que a mãe tinha dons premonitórios, perguntou quando ela iria comprar uma bola de cristal... capaz de ver tudo, presente, passado e futuro. Filó, ria meio sem-graça e, falou: - filho, não precisamos de bola de cristal somente de atenção e inteligência. Então, seu filho retrucou: - Puxa, mãe. Só isso tudo?. E, Filó: - Não reclame, menino, afinal você já tem uma grande mãe, já é um bom começo!