Há bastante tempo, os filósofos brigam para saber se o presente existe concretamente ou se é apenas subjetivo. O tempo presente realmente existe ou será apenas algo inventado por nossa cabeça? De um lado, estão os defensores do presente real, cujo expoente foi o alemão Hans Reichenbach, da primeira metade do século XX. E, os teóricos opositores, entre estes Alfred Ayer e Adolf Grünbaum que utilizam um sistema de detas, onde os fatos são marcados segundo o momento em que ocorreram, depois apenas ordenados.
O primeiro grupo de pensadores utilizaram os conceitos de passado, presente e futuro na mais rica variedade de tempos das línguas modernas: como o pretérito imperfeito, pretério mais-que-perfeito.
Hoje minha xícara de café quebrou ao cair da mesa. E, representa uma mudança pejorativa em relação à situação anterior da quebra. Já, o segundo grupo de teóricos afirmam que a mudança é apenas uma ilusão. E, tudo que você mencionou é que a xícara estava inteira e depois estava quebrada e que houve um momento de transição. Essa forma neutra de descrição, que utiliza o sistema de datas, contém a mesma informação, mas não afirma que o tempo tenha passado. Enfim, os primeiros teóricos afirmam que se só compreende o movimento do relógico, usando algo como o tempo como ponto de referência. Assim, se o tempo não existisse, o andar dos ponteiros precisaria estar ligado a outra coisa, tal como o moviemnto do planeta Terra. Mas, por sua vez, tal movimento precisaria se relacionar com alguma outra coisa. E, assim, por diante, numa sucessão de relações que pareceria infinita. O tempo, portanto, tem uma direção e esse fato impregna o Universo inteiro. Físicos descrevem frequentemente a direção do tempo com a figura de uma seta que aponta para o futuro a partir do passado. Mas essa comparação pode produzir muita confusão.
Quando dizemos que uma seta mostra a direção do passado para o futuro, só estamos querendo indicar que existe uma assimetria no Universo. Ou seja, que a direção rumo ao passado é distinta da direção do futuro ... Einstein, insistiu em afirmar que esse sentimento de que o tempo passa é pura ilusão. Há diversos exemplos claros de ilusões de movimento. Quando giramos depressa ao redor de nós mesmos e paramos de repente, temos a impressão de que tudo à nossa volta, continua girando. Em realidade, tudo está inerte e parado. Desconfiamos que a sensação de que o tempo pasas é uma ilusão semelhante a essa da exemplificação. Para a física quântica, a natureza em seu nível atômico é indeterminada.
De sorte que é impossível predizer qualquer acontecimento partindo apenas de fatos presentes. Caso um observardor realize medições num átomo, com esse próprio ato, modificará o que desejava mensurar.Assim, o possível se converte em real através da mera observação. E, isso tem a ver com chamado fluxo do tempo. Pois estamos no terreno das especulações. E, a verdadeira natureza do tempo continua sendo um perfeito enigma. E, se iremos decifrá-lo, somente o tempo poderá revelar...