Acabou. Fim da estrada. Após o sol, vem a noite.
Após a lua, vem outro dia. Sobreviver é vocação.
E, habilidade. Nesse sentido, por vezes, as palavras
me ocorrem como se fossem ventos uivando.
Ou serão lobos que festejam os instintos?
Acabou. O último passo.
E, na lápide a derradeira mensagem...
Somos paradoxos infinitos até que a morte, coloca um ponto final.
E, depois tudo é silêncio, saudade e sussuros da consciência.
Depois de hoje, nos lembraremos de tudo.
Como uma vaga ideia dentro das arestas possíveis.
Uma noção geométrica sem estar na terceira dimensão.
A gota de orvalho lá fora, é uma lágrima perdida na primavera.
Depois das flores, folhas e o frio. As estações nos ensinaram a prosseguir.
Choraremos. Sofreremos.
Mas, ao final, vem a aprendizagem imprimindo sua vertigem.
Amanhã. Haverá Minotauros. Cérberos.
E, a Medusa a transformar em pedra desejos e os afoitos.
Assim, como afetos sólidos, rotundos poderemos guardar na memória.
O álbum de sentimentos cromados.
Repaginados pela maturidade. Diante de retinas cansadas.
Adeus.