Deep empty
Profundo vazio.
Deserto Interior.
Vácuo na alma.
Ausências.
O signo não trouxe a mensagem.
A palavra não trouxe o significado.
Aonde foi parar a semântica?
E, a dialética?
E, a estética?
Morreram todas num ritual contemporâneo.
Virtual e abstrato.
Intangível e imaginado.
O diálogo impossível.
Processo de conhecimento.
Ponte da agrafia até a ciência.
Entre a ironia e a maiêutica.
Entre perguntas e paradoxos.
Entre o mestre e a terapia.
Dê coaching à sua consciência.
Guie seus próprios erros
para o abismo da sabedoria.
Ilumine-se com o cintilar da alma.
Ou com o silêncio culpado por ser
cúmplice.
Ao abrir a porta,
sai da sala.
Do quadrado incrustado
na moldura do tempo.
E do espaço.
Por meio da palavra.
Por meio da humanização.
Por meio do escambo
Com fim do espanto.
Somos todos paradoxalmente
vazios...
e repletos de essências...
Que só se encontram
para tentar vencer um desafio.
Ou rumar até as contundências...