![]() PressentimentoPressinto a poesia Ela vai se aproximando lentamente Primeiro, manda brisas. Ventos e até tempestades. Depois, o assobio das folhas crepitando no outono. E, no silêncio frio do inverno Impõe seu lirismo. Modesto e magro. Elegante e bastardo.
Pressinto a poesia a soar alma a dentro, a fazer dos sentimentos, fonemas dissonantes.
Construir metáforas metafísicas Envoltas de névoa e delícias. Pressinto a poesia que está na ponta da caneta. Do lápis. Do giz. Que desgarra delicadamente para posar sobre o papel. Posar despudorada.
Em forma de prosa. Em forma de poesia. Em forma de conto Ou será crônica. Sua agudeza fina, nos faz crer em amores impossíveis. Em imersão no infinito. Em vozes das ninfas. E, até no colorido da solidão.
Pressinto a poesia. Como um espírito que cavalga o tempo. Que colhe os frutos entristecidos. E, os recicla em forma de esperança. Sob o selo da aliança. GiseleLeite
Enviado por GiseleLeite em 26/04/2022
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