Ele morreu ontem.
Entreguei para cremar hoje.
E, não consigo deixar de sentir sua presença.
Fico triste...
Esse afeto como gancho aberto.
Essa ausência como um ferida aberta.
Esse dia chuvoso...
Chora sua morte.
Chora sua ausência.
Seu nome era Damião.
Era gordo, fofo e carinhoso.
Agora fico só, aqui...
procurando um meio de consolar-me...
No deserto das empatias.
No sorriso trépido...
Damião você faz falta.