Era para ser diferente? Enfim, Nietzsche tinha razão: "Torna-te aquilo que és". Cada dia mais, nos aproximamos de nossa essência, essa natureza complexa, extensa e, contraditória. Mas, afinal, somos todos apenas humanos demasiadamente humanos. E na trajetória da vida, aquilo que não me mata só me fortalece. Sempre nos questionamos: era para ser diferente? O amor que virou amizade. A amizade que virou indiferença e, depois a distância e o silêncio feito de pedra nos afastaram. As montanhas decorando as nuvens e, as chuvas lavando almas e corpos. Sempre é bom nutrir questionamentos. É bom duvidar, diariamente, de realidades crassas ou soluções prontas. A pandemia ainda não acabou. Os cuidados e protocolos sanitários devem ser observados e, nem a ansiedade ou insatisfação das pessoas ferem o vírus... Simplesmente, é o contrário. Mas, podemos fazer diferente. E, alterar o curso fatal da história. Podemos nos culpar, nos redimir, nos perdoar e, principalmente, construir todo santo dia, o conhecimento, a sobrevivência e, ainda, alguma esperança. Porém, o que imprescindível é ter coragem. É ter empatia e, tornar-se tudo aquilo que naturalmente somos. Enfim, tudo é precioso para aquele que foi, por muito tempo, privado de tudo.