"O idiota" do escritor Fiodor Dostoievsky traz como protagonista Lev Mishinkin que nos faz recordar outro personagem do mesmo autor, chamado Aliocha da obra "Os irmãos Karamazov". Em verdade, muitos personagens
do autor guardam certa similitude no evoluir da obra. E, o mote principal corresponde a descrição da beleza do ser humano e, que tem uma visão peculiar sobre todos que o rodeiam e não guardou as características do realismo, principalmente por ser fantástico.
Toda trama começa com três estranhos em um trem que seguia para Petesburgo e, o príncipe chamado Michkin está voltando de um sanatório suíço onde permaneceu nos derradeiros anos em razão de uma epilepsoa.
Lá se encontrava Rogójin, que tem uma obsesão pela jovem Nastácia e, um funcionário do governo chamado Liébediev, que aparece de forma proeminente em todo o romance.
O protagonista não é um homem brilante e sua participação social é bem simples. Apesar de ser uma pessoa boa, simpática e honesta e, que se esforça para ser agradável. O que revela certa ingenuidade muito peculiar a um idiota.
E, quando em cena entra uma grande herança passa a ser chanteado por alguém que se diz ser filho ilegítimo do benfeitor. Com o tempo a história é desmascarada e, então Michkinn faz amizade com seu algoz ao invés de castigá-lo bem como seus cúmplices.
O protagonista que é um homem simples dialoga com uma sociedade composta por pessoas elegantes onde prepondera a riqueza e o poder além do conservadorismo o que contrasta com o outro lado, imbuído com a fúria dos anarquistas e niilistas e sua notável hostilidade.
Novamente, o protagonista diante essa dualidade conserva sua solidão e, é exposto por ambos os lados. Sua doçura, quase infantil, aceita o insulto além da culpa, assumindo a responsabilidade. Infelizmente veio a desagradar a todos e, esses guardam ressentimentos comuns uns contra os outros.
Ninguém entende o idiota cuja ternura se transforma em magia e, joga nas sombras as hstilidades.
O idiota tem lampejos e em sua consciência e recebe intuições para entender todo sofrimento. O idiota envelheceu e, infelizmente, não percebeu sua realidade e, sua inocência se revelou ser não tão inofensiva.
Enfim, para o idiota é possível aceitar tudo e, o bem e o mal são simplesmente intercambiáveis.
Enfim, a reverbilidade moral dos valores traz um frescor contemporâneo ao personagem, o que talvez nos faça entender mais adequadamente a natureza humana.
O romance foi escrito em 1869 e publicado em folhetim e não em livro. O autor se encontrava em delicada situação física e emocional principalmente em razão de sua epilepsia, além de ter vício em jogos e sob a pressão dos editores. E, sua filha Sônia morreu prematuramente.
O protagonista é correspondente ao modelo ideal ético cristão e tomou por base "Dom Quixote de La Mancha" de Cervantes e Pickwick de Charles Dickens e, ainda Pangloss de Voltaire. O protagonista se contrapunha ao niilismo ocidental da Euorpa. O idiota é o romance mais autobiográfico de Dostoiévski.
Enfim, o herói é humanista e epilético e tem compaixão sem limites e fica fascinado pela beleza de Nastácia.
O príncipe idiota é dotado de grande generosidade sendo visto como um coitadinho porém ao ser um pateta, consegue ser capaz de ser mais esperto que os demais decifrando a essência do espírito humano e, enfim, Michkin como órgão retornou à Rússia para receber a herança deixada por um velho amigo da família de seu pai.
O romance foi escrito em 1869 e publicado em folhetim e não em livro. O autor se encontrava em delicada situação física e emocional principalmente em razão de sua epilepsia, além de ter vício em jogos e sob a pressão dos editores. E, sua filha Sônia morreu prematuramente. O protagonista é correspondente ao modelo ideal ético cristão e tomou por base Dom Quixote de La Mancha de Cervantes e Pickwick de Charles Dickens e, ainda Pangloss de Voltaire. O protagonista se contrapunha ao niilismo ocidental da Euorpa. O idiota é o romance mais autobiográfico de Dostoiévski.
Enfim, o herói é humanista e epilético e tem compaixão sem limites e fica fascinado pela beleza de Nastácia.
O príncipe idiota é, enfim, dotado de grande generosidade sendo visto como um coitadinho porém ao ser um pateta, consegue ser capaz de ser mais esperto que os demais decifrando a essência do espírito humano e, enfim, Michkin como órfão retornou à Rússia para receber a herança deixada por um velho amigo da família de seu pai. Uma herança eivada de riqueza e ressentimento.
Referências
Dostoiévski, Fiódor. O Idiota. Lisboa : Estúdios Cor. 1969.