A flor beijada pela abelha
O pólen mágico a espalhar vida
A esperança inexplicável no amanhã.
Em cima da pedra, solitária
nasce a flor
e a vida insiste ainda que
em meio a desertos, crueldades ou silêncios.
No espaço sideral.
No vácuo.
Sem o som libertador de fonemas
Recitamos o poema telepático.
Rimas flutuam em íons.
Semânticas navegam em nuvens.
E a esperança circula no oxigênio.
Invisível mas eficaz;
Vivaz.
Esperança.
Esperança.
É tudo que precisamos.
O primeiro passo.
O primeiro fôlego.
O primeiro sonho.
Tudo começou há muito tempo atrás.
Com vestígios,
com reticências e muita
inspiração.
Respire fundo,
bem fundo
e tenha esperança.
GiseleLeite
Enviado por GiseleLeite em 31/07/2021