"O conhecimento é o mais potente dos afetos: somente ele é capaz de induzir o ser humano a modificar sua realidade." Friedrich Nietzsche (1844?1900).
 

Professora Gisele Leite

Diálogos jurídicos & poéticos

Textos



 
Não politizem a questão da vacina. O vírus é real, concreto e mortal. Não é uma “gripezinha”. Não obstante existam pessoas dizendo o contrário. A ciência e os estudiosos estão produzindo vacinas e, submetendo-as aos testes e procedimentos necessários para sua aprovação.
 
Não politizem a questão da vacina, isso é criminoso. Significa ceifar vidas e sobrecarregar um sistema de saúde pública já tão precarizado. A ignorância do capitão reformado não justifica a subserviência de autoridades que tem o dever de atuar com lisura e imparcialidade. A vacina é importante para que voltemos ao ciclo normal na economia e na cidadania brasileira. 
 
Recentemente, um dos voluntários que testavam a vacina, morreu devido a suicídio. E, em razão, disso interrompeu-se os testes da coronavac. Outro fator relevante, a vacina não tem nacionalidade. Não é chinesa, tailandesa nem brasileira.
 
Somente pessoas possuem nacionalidades, exceto apátridas. Mas, mesmo os apátridas são também merecedores de respeito de sua dignidade humana. Ademais, a maioria dos insumos de todas as vacinas que estão em andamento são mesmo originários da China. Nem por isso, são desprezíveis.
 
Parem de polarizar a política brasileira. Estamos naufragando em retrocesso social abominável. Nunca por mais humilde que fosse o curriculum do Presidente da República, ouvimos barbaridades tão insólitas e desgastantes. Mas, isso vai passar. Não é eterno, nem será.
 
A vacinação é corolário do direito à saúde, não é uma agressão à liberdade dos cidadãos. O atual presidente da República do Brasil afirmou que mesmo que aprovada a vacina pela Anvisa não comprará a vacina Coronovac.
 
Após registrar-se mais de trezentos MIL mortos, em rede social, o Presidente comemora que ganhou, em razão da interrupção dos testes da vacina Coronovac. 

Quem ou o que ganhou? Perdemos todos os nós... pois descumpre o dever de respeitar a dignidade da pessoa humana e, ainda, ofende-nos, afirmando que precisamos deixar de ser um “país de maricas”.

 
Infelizmente, foram os “maricas” que o elegeu. Mas, a história deixará suas lições, e como eternos aprendizes que somos, aprenderemos seja pela dor ou pelo amor.
 
 
 
 
 
GiseleLeite
Enviado por GiseleLeite em 24/03/2021
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