Eleonor e Marianne eram irmãs na Inglaterra nos derradeiros anos do século XVIII, quando ficaram desamparadas com a morte do pai, o Senhor Dashwood todas as propriedades deixadas ficaram como herança para o único varão que era filho do primeiro casamento (John), segundo as leis britânicas da época. Contudo, antes de falecer, pediu a seu filho que em tempo algum desamparasse sua madrasta e suas irmãs, o que com o firme apoio de sua esposa, a senhora Fanny, isto não ocorreu.
Tanto Eleonor como Marianne eram bonitas, inteligentes e muito sensíveis, e havia também a irmã caçula. Todos mudaram-se para um chalé oferecido por um parente distante. Afinal, sem haver dotes a serem oferecidos para seus eventuais e futuros maridos, conclui-se, portanto, que as irmãs possuíam parcas oportunidades de conseguir um bom matrimônio.
Eleonor correspondia a um arquétipo da razão, enquanto que Marianne, o da sensibilidade. Ambas possuíam vasta grandeza de sentimentos tais como a sinceridade e a fidelidade mas, se chocavam frontalmente com a reinante hipocrisia da sociedade inglesa tão preocupada apenas com bens materiais. De fato, Eleonor e Marianne encarnavam não apenas pessoas diferentes, mas principalmente, ideias divergentes. Eleonor estava apaixonada por Edward Ferrars, irmão de sua cunhada, a senhora Fanny.
A senhora Dashwood mudou-se com suas filhas para Devonshire, foram morar nas terras de um parente distante, que as acolheu muito gentilmente. Todas sentiram a mudança de ambiente, mas logo se familiarizaram com a nova vida.
Tanto que Marianne, irmã de Eleonor, logo provoca interesse no Coronel Brandon, um homem vivido, além de muito reservado e elegante, com aproximadamente trinta e cinco anos. Porém, Marianne o rejeita e, vem apaixonar-se por Willoughby.
Inicialmente, o compromisso amoroso é dado como certo, até que o rapaz anunciou que sua partida atendendo ordem de sua tia, o que causa tristeza e desilusão em Marianne.
Coube às irmãs Eleonor e Margaret consolar Marianne, durante um passeio onde por acaso encontraram-se com Edward Ferrars. Por breve instante, Marianne esqueceu-se de tristeza e se alegrou com a alegria de sua irmã Eleanor. Afinal, ela tinha conhecido algum amor.