Os assassinos seriais ou serial killers, em inglês, são pessoas que matam conforme determinados padrões e características que ativam certo comportamento psicológico ou que interessam ao assassino. Em geral, usam um método para matar mas nem sempre são doentes psiquiatricos.
O primeiro mais famoso foi Jack, o estripador que matou muitas prostitutas em Londres no ano de 1888. Em verdade, jamais teve sua identidade revelado e, suas vítimas tinham os órgãos internos removidos de forma cirúrgica.
Outro igualmente famoso foi Ed Gein que não só matava, como também removia a pele de suas vítimas e ainda deorava a casa com partes dos cadáveres. A pele das vítimas era usada para fazer roupas e revestir móveis. Morreu em 1984 em um hospício.
O assassino do zodíaco foi outro que jamais fora capturado sendo responsável por cinco homicídios confirmados na década de sessenta na Califórnia (EUA). Mas, afirmou que matou 37 pessoas e deixou cartas e mensagens codificadas que até hoje permanecem como enigmas.
Charles Manson foi o assassino serial que atingiu o ápice na cadeia de crueldade que poucos conseguiram. Foi líder de seita hippe em São Francisco em 1967 e, abrigava em geral pessoas que se revoltavam contra os pais ou possuíam probelmas emocionais muito graves. Masson convenceu muitos a liberar seus instintos e matar e roubar os mais ricos para levar para sua seita. E, normalmente escreviam mensagens com o sangue das vítimas nas paredes no local das mortes.
Albert Fish era sequestrador, estuprador e canibal sofreu com longo histórico de insanidades na família. Chegou ao requinte cruel de enviar carta narrando aos familiares das vítimas, como as devorou. Foi executado na cadeira elétrica.
Mary Ann Cotton era inglesa e matou mais de vinte pessoas, incluindo os próprios filhos, com arsênio. É a mulher assassina serial mais conhecida de todos os tempos. Matou três maridos, um amante e diversas crianças para obter o dinheiro do seguro. Foi enforcada em março de 1873.
Marybeth Tinning também notável homicida por ter feito nove vítimas, seus filhos por estrangulamento, levando-os ao hospital quando já estavam praticamente mortos. Durante longo tempo passou despercebida. Porém, quando a mesma fatalidade aconteceu com uma criança adotada, os médicos passaram a suspeitar dela. Foi sentenciada com prisão perpétua em 1987.
Mary Bell estrangulou duas crianças de quatro e três anos de idade, e quando ainda era uma criança, com dez anos. Conta-se que sua vida fora muito sofrido, já que sua mãe era prostituta, bêbada, além de sádica. Dorothea Puente era dona de lar para idosos com necessidades especiais, matava os internos e continuava a receber seus benefícios. Foi sentenciada com prisão perpétua por nove assassinatos.
De fato, na maioria das vezes, habituamos a associar os serial killers ou assassinos em série a uma psicopatia, o que nem sempre é necessariamente verídico.
Pois o psicopata tem transtorno psicológico. Segundo Osvaldo Lopes do Amaral, Transtornos mentais são alterações do funcionamento da mente que prejudicam o desempenho da pessoa na vida familiar, social, pessoal, no trabalho, nos estudos, na compreensão de si e dos outros, na possibilidade de autocrítica, na tolerância aos problemas e na possibilidade de ter prazer na vida em geral. Isto significa que os transtornos mentais não deixam nenhum aspecto da condição humana intocado.
Os transtornos mentais, em geral resultam da soma de muitos fatores, tais como:
- Alterações no funcionamento do cérebro;
- Fatores genéticos;
- Fatores da própria personalidade do indivíduo;
- Condições de educação;
- Ação de um grande número de estresses;
- Agressões de ordem física e psicológica;
- Perdas, decepções, frustrações e sofrimentos físicos e
psíquicos que perturbam o equilíbrio emocional.
A psicopatia é também chamada de transtorno de personalidade antissocial ou TPA, porém não é mais aplicada como diagnóstico em consultas médicas, porém, é termo utilizado nos casos forenses, conforme divulga a Revista Psicologia e Saúde em debate, o TPA, que é calculado em níveis que podem atingir clímax mais intensos como aqueles que terminam em assassinatos.
O termo serial killer, por sua vez, é expressão muito usada para denominar o formato de delito praticado, e não propriamente a psicopatologia.
O termo "serial killer" fora empregado pela primeira vez nos EUA por Robert K. Ressler, agente do FBI em 1970, e se popularizou para substituir outra expressão a Stranger Killer (assassino desconhecido ou estranho) aplicado aos homicidas que não conheciam suas vítimas e matavam furtivamente sem motivo aparente.
Helen Morrisson, psiquiatra forense declarou em sua obra intitulada "MInha vida entre Assassinos em Série", in litteris: "Nunca sei bem com quem estou lidando. São tão amistosos, amáveis e solícitos quando começamos trabalhar, são encantadores, tão carismáticos quato (os atores) Cary Grant ou George Clooney.
Aqui no Brasil, Pedro Rodrigues Filho, alcunhado de Pedrinho Matador, é o maior serial killer e, foi oficialmente condenado a mais de quatrocentos anos de prisão, pelo homicídio de setenta e uma vítimas. O pai de Pedrinho havia assassinado sua mãe com vinte e uma facadas e, então, ele matou o pai, preso na mesma cadeia que ele, com vinte e duas facadas, arrancando-lhe um pedaço de seu coração e o mastigando para selar definitivamente a vingança.
Temos também o famoso Chico Picadinho que apesar de ter um tímido número de vítimas, foi um homicida que abusou dos requintes de crueldade e sadismo, cometeu os crimes em meados da década de setenta. As duas mulheres assassinadas por ele, foram minuciosamente esquartejadas e as partes do corpo foram dispensadas no vaso sanitário de seu apartamento e o restante foi guardado em uma mala. Em depoimento chegou a revelar que sentia enorme impulso violento e incontrolável de matar suas vítimas.
Filho da luz, era Febrônio Índio do Brasil e possuía uma tatuagem que afirmava: "Eu sou o filho da luz". Matou suas vítimas com grande crueldade e, sempre depois, de haver cometido abuso sexual. Acreditava piamente que estava na terra para cumprir uma missão. Uma testemunha chegou a afirmar que presenciou Febrônio cozinhar uma cabeça humana no quintal.
O Vampiro de Niterói se declarava religioso, apesar de escolher crianças como vítimas habituais de suas cruéis sessões de tortura e sodomia por serem inoventes e, após a morte, afirmava que iriam direto para o céu. Preferia os memninos por serem mais bonitos e terem a pele "lisinha". Seu nome era Marcelo Costa de Andrade e chegou a confessar que bebia o sangue de suas vítimas, para se tornar tão bonito quanto elas. Segundo vários laudos psiquiátricos era psicopata, esquizofrênico que sofria de grande perversão de conduta. Está internado desde 2003 no Hospital de Custódia e Tratament Psiquiátrico Heitor Carrilho, no Rio de Janeiro, por tempo indeterminado.
O monstro do Morumbi matou e abusou de cerca de treze mulheres em meados da década de setenta. Seu nome José Paz Bezerra e, afirma que não controlava o afã de matar e que surgia inesperadamente. Agiu de forma padronizada, bem típico dos serial killers, e suas vítimas eram sempre encontradas amordaçadas, nuas e com mãos e pés amarrados. No laudo psiquiátrico é descrito como psicopata, necrófilo e sadomasoquista-fetichista. Era casado e, permaneceu assim, recebendo na prisão diversas cartas de sua esposa jurando eterno amor.