Gosto muito de escrever. Consigo desabafar melhor quando escrevo... Eu a caneta ou o lápis e o papel, uma tríade perfeita... e as ideias vão fluindo, descrevendo sentidos, sentimentos, ideias e planos. Mesmo que nunca saiam do papel, é uma catarse.
O ato de escrever nos dá uma soberania, uma autonomia sobre o cosmos. Os anéis de Saturno parecem ajustáveis. Plutão que acabou sendo rebaixado à categoria de planeta-anão porque, ao seu redor, há um mar de outros objetos. E, a sua gravidade não é itensa o suficiente para atraí-los, e assim, limpar sua órbita. Plutão é muito parecido com nós...
Milhões de coisas orbitam em nosso em torno. E, muitas vezes, somos incapazes de atraí-las, ou simplesmente, organizá-las (quiçá, entendê-las). Sua descoberta foi em 1930 e sua desclassificação foi em 2006.
Mas, há uma nova definição de planeta: "Um planeta é um corpo de massa sub-estelar que nunca passou por fusão nuclear e que tenha auto-gravitação suficiente para assumir uma forma esferoidal adequadamente descrita por um elipsoide triaxial, independente de seus parâmetros orbitais".
Ou seja: planeta é todo e qualquer objeto celeste redondo que não seja uma estrela, e pouco importa as características de sua órbita.
O debate continua até que a IAU (União Astronômica Internacional) emita um parecer oficial sobre a questão. Caso o verbete emplacar, elevará à categoria de planeta não apenas Plutão, e a nossa lua, bem como as notáveis luas do sistema solar tais como Titã, Encéfalo, Europa e Ganímedes, que são tão complexas que podem abrigar vida. Enfim, a escrita é vida em silêncio repleta de significados. Registrada milimetricamente por meio de poesia, lirismo e humanidade. Ou pela catarse mental que expõe publicamente seus vestígios.