A noção de verdade é o epicentro de todos os valores. E, não importa se são plurais ou somente singular, mas é o próprio valor da verdade. Espera-se que os valores recuperem sua mobilidade, reinstaurando a capacidade criativa e aprimorando a adaptação. Entre a verdade e a ficção, entre o conhecimento e arte, pensada a partir da avaliação da palavra. A linguagem é um mantra que liberta o homem de sua animalidade. A palavra em sendo a unidade mínima de significação, carrega a pesada semântica com seu histórico anacrônico e, por vezes, assíncrono.
Graças a capacidade de esquecer que podemos obter a simplificação e a crença na identidade. ainda que nos percamos em meio a pluralidade e o inconsciente. Esse jogo de forças que nos arremessa no tabuleiro, é capaz de fazer de nós infinitos enquanto somos meros mortais.
No ninho das palavras, na gênese de emoções buscamos afetos, laços, vínculos e liames como fios soltos ou vestígios de que somos aceitos ou pelo menos bem vindos. Infelizmente, nem todos serão aceitos. Nem todos serão amados. Alguns serão registros em estatísticas, outros marcos temporais de sua própria estória, e outros, sequer serão notados, pois vestem o manto da invisibilidade e, assumem a mais densa miséria de não resistirem. De não sobreviverem à própria iniquidade.
Se você não entendeu nada, não se preocupe, a vida se decifra autonomamente. Um dia você perceberá que o óbvio estava em mandarim e, seus olhos ocidentais não entenderam.