O negacionismo, do francês négationnisme trata-se da escolha de negar a realidade como forma de escapar de uma verdade desconfortável. É uma solene recusa em aceitar empiricamente os fatos verificáveis, sendo essencialmente uma ação não que consegue validação de um evento ou experiência histórica. Enfim, a negação e a manipulação de fatos são habilmente feitas por integrantes do governo. Aliás, o negacionismo histórico foi se disseminando por setores conservadores em várias partes do mundo. Assim, é possível se deparar com a transformação da escravidão feita por europeus como um negócio e, que só gerou conflitos na África por questões meramente mercantis.
A narrativa da história sempre fora manipulada por ganhadores e seu principal objetivo é sempre legitimar suas ambições e projetos políticos. Afinal, o que orienta a narrativa sobre o passado que esse grupo produz não é o rigor acadêmico, nem a divulgação científica da história pública ou do ensino da História. É apenas uma versão palatável. A história só passou a ter uma reflexão crítica sobre personagens tradicionais, quando passamos entender o circuito de causas e consequências e, as justificativas que mantiveram o poder nas mesmas mãos, apesar de tanta miséria e desigualdade. O que há por detrás das desigualdades? Um passado histórico varrido para debaixo do tapete da memória nacional. A alienação contumaz produzida por uma educação deficiente.