O mundo contemporâneo é extremamente terminológico. E, adora etiquetar pessoas, a começar pela identidade de gênero... Surgiram designações por conta da orientação sexual. Por exemplo, cisgênero é termo usado para se referir a pessoa que se identifica em todos os aspectos com seu gênero de nascença. Assim, se nasceu menina, é mulher e, se nasceu menino, é homem.

Tais designações se referem a expressão de gênero, ou seja, como a pessoa identifica-se. De sorte que pode se identificar com o sexo de nascimento, ou com o gênero oposto ao seu biológico, ou ainda, apresentar características dos dois tipos.

O transgênero refer-se a pessoa que nasceu com determinado sexo biológico porém, não se identifica om o seu corpo. Apesar de ter a genitália masculina, tem a sua identificação com o físico feminino. Dentro dos transgênero estão abrigados os transexuais e as travestis.

O transexual se identifa com o genêro oposto e, muitos se sentem como tivessem nascido no corpo errado. E, para promoverem adequação se submetem aos tratamentos hormonais e até cirúrgicos (resignação sexual).

A travesti nasce em corpo masculina e se identifica com a figura feminina. Nem sempre passam por cirurgias e nem tratamentos hormonais, mas podem optar por implantes nos seis. Adotam o visual feminino no seu cotidiano. Aliás, a maioria dos travestis, não se sente extremamente desconfortável com seu órgão sexual de nascença, apesar de mudarem a aparência física e até o tom de voz.

É verdade, que há confusão entre drag queens e travestis. Esses últimos levam a identidade feminina para sua vida pessoal, já os primeiros são personagens dotados de expressão artística de homens que se "montam", realizando uma transformação em geral voltada para entretenimento (seja atuando, cantando ou desfilando).

O menos popular são os chamados drag kings, que são mulheres que se transformam em homens como expressão de arte. Há ainda o intersexual que é a pessoa que nasce com os dois sexos, isto é, com genitália mista, o que era conhecido como hermafrodita.

Há igualmente o chamado gênero flutuante quando a pessoa pode adotar a aparência de gênero em uma certa época e depois mudar, sem contudo, estabelecer uma identidade de gênero fixa.

E, ainda o queer que não se rotula nem masculino, nem feminino, nem homossexual ou heterossexual. O queer discute os papéis sexuais de homens e mulheres, além de questionar criticamente o que é condicionado pela sociedade e pela dinâmica social vigente.

Cumpre alertar, a tempo, que identidade de gênero e orientação sexual são dois aspectos distintos de cada ser humano. Pois a identidade é como a pessoa se identifica fisica e psicologicamente (ou seja, cisgênero ou transgênero). Já a orientação sexual é a atração sexual ou sentimental que a pessoa tem, definindo-se como heterossexual, homossexual, bissexual ou asseexual.

Outro importante detalhe é que os transgêneros não são necessariamente homossexuais. Pois, se uma mulher que fez a cirurgia de redesignação seuxal, e passou para o sexo masculino, relacionar-se com mulher, será considerada heterossexual, já que socialmetne, passou a ser homem. O caso mais famoso é o filho da cantora Gretchen.

Surge uma cruel dúvida recorrente quanto o pronome que se deve ser usar ao se referir transexuais ou travestis. O ideal é perguntar a pessoa como deseja ser tratada. Mas, considerando o gênero com o qual se identifica. Há no Brasil um movimento social chamado LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais e Transgêneros) tal nomenclatura fora adotada em 2008 e, depois modificou-se para GLS (Gays, Lésbicas e Simpatizantes). Alguns locais, usam LGBTQ(que incluino queer e o intersexuais) como forma oficial.

Referências
VILELA, Lorraine.  Cisgênero e Transgênero. Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/sexualidade/cisgenero-transgenero.htm
Acesso em 8.8.2020.