Em branco no preto.
Fim da noite iluminada.
Breu das trevas silenciosas.
Lágrimas desidratadas mancham a face.
O morcego caça impiedosamente.
Seus voos rasantes e certeiros
Surpreende a presa.
A presa velha e fraca
Ou um filhote moribundo.
Morrer é sempre peculiar das presas.
E matar é próprio dos predadores.
Não há corpo sem alma
Não há vento sem liberdade
Não há tempo para impunidades.
Não há acaso e nem dispersões.