O macaco passeava a beira do rio, quando avistou um grupo de pessoas adentrando a mata, portando câmeras, microfones e toda sorte de aparato tecnológico.
Depois, olhou para água e se assusstou ao ver um peixe dentro de água. Porém, como não conhecia aquele ser vivo, acreditou que este estava se afogando.
Tentou de toda forma pegar o peixe, mas escorregadiço escapava de suas mãos. E, tentou outra vez, e novamente. E, sempre escapava. Já desesperado, o macaco de tanto insistir conseguira aafinal pegá-lo. Aqueles visitantes assistiam atentamente toda a cena, e filmavam e fotografavam.
O macaco ficou contente, quando viu o peixe aos pulos, preso entre seus dedos, achando que tais saltos seriam sinal claro de alegria por ter sido salvo de morrer afogado.
E o macaco preocupado cria que se ele caísse novamente na água, poderia morrer. Pouco tempo depois, quando o peixe parou de se mexer, o macaco percebera que estava morto e comentou: Cheguei tarde demais... o pobrezinho não aguentou e morreu afogado.
E, os visitantes nada entenderam pois, quando o macaco confirmou a morte do peixe, o arremessou novamente para o rio, entristecido. Moral da história: cuidado ao tentar ajudar os outros, por vezes, você mesmo irá é atrapalhar!...
Essa fábula cabe como uma luva para explicar a gravação do general e vice-presidente da República que tentava em vão, afirmar que a Amazônia não está em perigo e se consumindo em chamas... Eler tentava ajudar... para diminuir o péssimo retrato que estamos deixando para o mundo como contumazes depredadores da natureza.
O mico denunciou o general... pois como é espécie da Mata Atlântica... fez o nariz do general ficar igual ao do Pinóquio.