Pessoa tinha toda razão, o poeta é um fingidor, finge tão completamente. Que chega a fingir que é dor. A dor que deveras sente. Por vezes, encarnamos uma dura realidade. E, tentamos sofregamente superar. Ultrapassar barreiras, singrar mares profundos, dúvidas errantes e, mesmo, desafiar as condições que tramam contra nosso sucesso. Por vezes, precisamos fingir que estamos felizes, ou ao menos, conformados. Há coisas inexoráveis, que não conseguiremos mudar. Mas, nossa consciência e alma revolucionárias podem encontrar métodos, ferramentas e valores que nos sirvam de alavanca para enfim, prosseguirmos... Não somos perfeitos, e sim, apenas perfectíveis. Podemos com afinco, nos dedicar continuamente ao aperfeiçoamento. E, assim, como dizem os jovens: - vai que cola! Mas, se não colar, deixa o post it amarelinho grudado na estante, com aviso importante: Estude mais! Quem sabe se ao debelarmos a ignorância conseguiremos pelos menos além de envelhecer, adquirir alguma sabedoria.