Ser maduro significa entender que nem sempre o que as pessoas dizem, é o que estão pensando. Não suporto aquele olhar peregrino que nos percorre de baixo para cima. E, por vezes, de cima para baixo. Mensurando nossa estatura.
Não sou muito alta, tenho apenas 1,78 m, mas é algo deprimente. Dizem qeu os olhos são as janelas da alma. Meu temor sincero é constatar que existe corpos vacantes à procura de alguma alma. Outro gesto igualmente insuportável é o tradicional braços cruzados que já nos acena explicitamente com bloqueio e rejeição da escuta e de atenção.
No primeiro caso, trata-se de estúpida presunção nos mensurar pela estatura, posando, por vezes, com ar superior e magnânino. Afinal, o valor da pessoa huaman não é dimensionado pela quantidade melanina, pela classe social, pelo grau de instrução, pela roupa que veste nem pela fé que exterioriza ou até mesmo pelo nome que carrega. Se existe mensura adequada, esta é feita pelas atitudes, principalmente, quando agem com empatia, respeito e, nos brindam com discreto sorriso. Não precisa ser fanfarrão, mas não precisa ser repgnante. Quando você se deparar com essa forma peculiar de olhar, replique-o. Quando alguém for lhe escutar de braços cruzados, banque o espelho.... Aí, diante do desconforto, quem sabe, aquela alma se socorra de alguma consciência.