"O conhecimento é o mais potente dos afetos: somente ele é capaz de induzir o ser humano a modificar sua realidade." Friedrich Nietzsche (1844?1900).
 

Professora Gisele Leite

Diálogos jurídicos & poéticos

Textos


"Até cortar os próprios defeitos pode ser perigoso. Nunca se sabe qual é o defeito que sustenta nosso edifício inteiro". Esse trecho está inserto numa bela carta de Clarice Lispecto à sua irmã Tânia Kaufmann. Que contém ainda um precioso conselho, in litteris: "respeite a você mais do que aos outros, respeite suas exigências, respeite mesmo o que é ruim em você – respeite sobretudo o que você imagina que é ruim em você – pelo amor de Deus, não queira fazer de você uma pessoa perfeita – não copie uma pessoa ideal, copie você mesma – é esse o único meio de viver". In: Clarice Lispectot
‘Carta’, em “Correspondências”, de Clarice Lispector.[organização Teresa Montero]. 1ª ed., – Rio de Janeiro: Rocco, 2015.
Clarice Lispector foi uma das mais destacadas escritoras da terceira fase do modernismo brasileiro, chamada de "Geração de 45". Recebeu diversos prêmios dentre eles o Prêmio da Fundação Cultural do Distrito Federal e o Prêmio Graça Aranha. Seu nome era Haya Pinkhasovna Lispector nasceu no dia 10 de dezembro de 1920 na cidade ucraniana de Tchetchelnik.
Descendente de judeus, seus pais Pinkhas Lispector e Mania Krimgold Lispector, passaram os primeiros momentos de vida de Clarice fugindo da perseguição aos judeus durante a Guerra Civil Russa (1918-1920).
Diante disso, chegam ao Brasil em 1921 e vivem nas cidades de Maceió, Recife e Rio de Janeiro onde passaram algumas dificuldades financeiras.
Desde pequena, Clarice estudou várias línguas (português, francês, hebraico, inglês, iídiche) e teve aulas de piano. Era boa aluna na escola e gostava de escrever poemas. uma das melhores escritoras brasileiras, Clarice escreveu romances, contos, crônicas, literatura infantil.
Dotada de personalidade singular e forte, pouco se importava com as críticas e, segundo ela que confessou: “Eu escrevo sem esperança de que o que eu escrevo altere qualquer coisa. Não altera em nada... Porque no fundo a gente não está querendo alterar as coisas. A gente está querendo desabrochar de um modo ou de outro...”. 
GiseleLeite
Enviado por GiseleLeite em 07/04/2020
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