"O conhecimento é o mais potente dos afetos: somente ele é capaz de induzir o ser humano a modificar sua realidade." Friedrich Nietzsche (1844?1900).
 

Professora Gisele Leite

Diálogos jurídicos & poéticos

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Em verdade, todos nós, indistintamente possuímos certos momentos de desequilíbrio emocional seja em razão de stress do dia a dia, ou decorrente de algum fato triste, um litígio familiar, ou problemas financeiros, ou por simples ansiedade sobre uma exame ou prova. Em alguns momentos, podemos perder a cabeça e nos deixar dominar por nervosismo.

Por outro lado, existem certas situações que podem desencadear esses sentimentos com maior facilidade e maior intensidade. Porém, nem todas essas situações são aquelas mais esperadas para uma pessoa entrar em surto, seja com a morte de ente querido ou simplesmente a perda de sua moradia por algum desastre natural.
 
Os indivíduos enlouquecem de forma inesperada seja por algum acontecimento que funcionou como um gatilho. Raiva, insônia garve, alucinações, depressão profunda e outros sintomas que fazem parte de quadros clínicos e psiquiátricos.
 
Por vezes, a maternidade, um trauma, um sentimento de afeto intenso, pela síndrome de Paris que se revela numa cidade tão romântica, cheia de cultura e civilização. Mas, há um mar de taxistas e garçons rudes e intolerantes, além do normal, além de existirem algumas ruas, muito perigosas. Ocorre a desconexão entre a fantasia e a realidade e nem todos sabem lidar com a frustração.

Aliás, a referida síndrome é muito comum em pessoas oriundas de sociedade muito disciplinadas. E, se revela na forma de delírios e alucinações. E, outras pessoas são acometidas de tonturas e sentimentos de perseguição.
 
Se a Síndrome de Paris é disparada em razão da grosseria dos parisienses, a síndrome de Jerusalém envolve as pessoas pela sua importância histórica, política e religiosa. Uma cidade que reúne cristãos, muçulmanos e judeus peregrinos que vão para se aproximar de sua fé.
 
Para muitos pode ser uma viagem arrebatadora e, dependendo da religião ou afinidade espiritual, há locais sagrados como o Muro das Lamentações ou a Igreja do Santo Sepulcro, que podem impactar as pessoas. Que se tornam delirantes, pesnando que são o Messias ou que a sua presença irá evocar a ressureição de Cristo. Outros se vestem, como se vivessem em tempos bíblicos. E, quase a metade dos que sofrem dessa síndrome precisam de internação hospitalar.
 
A adolescência é mesmo uma fase complexa tanto para os pais como para os adolescentes... aliás, estudos científicos revelam que o cérebro nessa
idade passa por grandiosas mutações biológicas e químicas que são típicas da puberdade.
 
Existem mudanças não hormonais que podem sinceramente explicar o porquê um normal e bem-comportado menino de dez anos, vai gradualmente
se tornando um adolescente imprudente, irresponsável e até mesmo idiota. E, os cientista chamam tais mudanças
de exuberância.
 
Tal exuberância acontece por conta da superprodução de neurônios, especialmente nos lobos frontais, a região do cérebro onde acontecem o raciocínio, o controle de impulsos e outras atividades. Os cientistas dizem que tal parte do cérebro é a derradeira a amadurecer e só se desenvolve plenamente no início da idade adulta.
 
Aliás, tomografias atestam que o cérebro de crianças de dez a treze anos passa por um surto de crescimento rápido e,
que rapidamente é sucedido de uma poda de neurônios em razão da organização das vias neurais. E, nesse momento,
que há a maior turbulência no desenvolvimento cerebral, desde quando a criança nasceu.
 
As vezes o sujeito não está louco, mas apenas exausto. E, o que envolve o sono.

Outro fator que é normal, envolve um pouco de TOC. Principalmente se mora numa cidade violenta, e conturbada. O que pode ser transtorno obsessivo-compulsivo é a crença ansiosa de que alguma coisa vai dar errada. Essa compulsão é a necessidade de praticar várias vezes alguma atividade para então se assegurar de que não dará.
 
A simples repetição de um comportamento várias vezes por dia não significa que haja TOC... Só passa a ser TOC, se vc se sente obrigado a praticar tal atividade, às vezes, até com hora marcada, ou se fica ansiosa caso não a pratique.

Mas, voltando ao questionamento original: afinal, por que enlouquecemos?
GiseleLeite
Enviado por GiseleLeite em 22/02/2020
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