Ego, egóide e egoista
Tratar do EGO humano é uma tarefa hercúlea. Muito difícil e penosa, principalmente, se a pessoa acredita ser PRETERIDA dentro de seu contexto familiar. No fundo, trata-se de baixa-estima ou, então, pura IMAGINAÇÃO. Se eu fosse a Elsa da Era do Gelo, congelaria alguns sentimentos, ou dava-lhe ASAS para voarem para bem longe. Afinal, as relações afetivas são aquelas que realmente envolvem AMOR, incluem uma entrega e um certo TRÁFICO filosófico de valores. Em verdade, todo o ENREDO do ego fora definido por Freud como sendo um conjunto de funções e de representações a nível inconsciente e consciente. O problema é que o inconsciente busca tornar-se consciente. E, assim, nossas reações emocionais são impulsos evolutivos essenciais e, até indispensáveis, pois, sem as emoções não conseguiríamos nem mesmo nos mover. A teoria psicanalítica foi desenvolvida pelo neurologista austríaco Sigmund Freud sendo estreitamente relacionada com sua prática psicoterapêutica. Ao descrever a etiologia de transtornos mentais, o desenvolvimento do homem e sua personalidade, além de explicar a motivação humana, traçou o modelo estrutural da personalidade onde o aparelho psíquico humano se organiza em três estruturas, Id, Ego e Superego. O ego desenvolve-se a partir do id com o fito de permitir que seus impulsos sejam eficientes e eficazes, isto é, levando em conta o mundo externo, por meio do princípio da realidade. É desse princípio que se introduz a razão, o planejamento e o comportamento humano. A principal função do EGO é mesmo buscar uma harmonização inicialmente entre os desejos do Id e a supervisão da realidade e repressão do superego. Somos todos, em síntese, egos, egóides e egoistas.