Falar ou escrever sobre si mesmo deveria ser algo fácil, mas não o é. O tema oferece múltiplas nuances que chamam atenção e que pode revelar muito a respeito de seu perfil psicológico. Em verdade, a narrativa deve soar realista e honesta. E coincidir bem próximo à percepção que os outros tem de você. Se houver um descompasso ou mesmo paradoxo bizarro entre as duas percepções, pode gerar uma certa ridicularização, ou ainda, esteriotipagem.
O ponto mais importante é perceber que os detalhes na comunicação que representam "pistas" sobre personalidade. Afinal, falar de si mesmo, é criar um posicionamento, ao qual as outras pessoas irão responder, atender, enfim, construir uma identidade. Ao longo da existência, o processo de autoconhecimento atravessa por várias camadas de percepção e de fases, que se relaciona mais intimamente com a psicologia e filosofia. Porém, infelizmente, há limites para o autoconhecimento, por isso, é primordial a crença de que somos eternos aprendizes e podemos sempre galgar o aperfeiçoamento. O ato de se autoconhecer significar apropriar-se de sua história e de sua vivência. E, nessa narrativa contém o que você quer, quem você deseja ser, o que você tem de positivo, de negativo, de potenciais, valores e crenças. E, principalmente conhecer seus próprios limites.