Foi necessário haver barbárie e genocídio que tanto caracterizaram a Segunda Guerra Mundial, para reconhecermos os direitos humanos como direitos fundamentais e, principalmente, na necessidade de se proteger regiamente a dignidade da pessoa humana, além de diferenças étnicas, culturais, sociais, ideológicas, religiosas e, até estéticas.
Foi necessário haver crises cruéis como a de 1929, da Bolsa de Nova York e, tantos outras, para reconhecermos direitos mínimos, direitos à educação, à saúde, a liberdade política, liberdade de expressão e, principalmente a proteção da iniciativa privada, a direito à reunião, ao empreendimento lícito e produtivo.
Defendendo tanto o valor do capital como o do trabalho, ressaltando a hipossuficiência do trabalhador, do consumidor, da criança e adolescente e, até da mulher quando em situações de risco de vida, principalmente quando na iminência de sofrer feminicídio.
Assim, todos os males serviram para que antevíssemos a importância de valores imemoriais que tanto guiam toda a civilização humana e, ainda, servem para garantir para a humanidade o mínimo existencial.
Portanto, nesse momento crise, que nós sejamos capazes de aprender, e superar as crises, com agregação do valor do aprendizado e, principalmente, na necessidade de manter a tutela à dignidade da pessoa humana e seus firmes corolários.
Desejo a todos, amigos (as), colegas, e todos os conhecidos Boas Festas e feliz 2020.