Imagine um laboratório completo, onde se pode realizar de forma célere um exame de DNA, outro que pode verificar digitais e, ainda, confrontar com as digitais cadastradas de inúmeros outros criminosos... É um luxo. Imagine, um reles canhão de luz ultravioleta que é capaz detectar sêmen, sangue, pêlos e fragmentos de pólvora em diversas superfícies. Enquanto que o EUA todo o avanço tecnológico das investigações criminais é literalmente cotidiano. Aqui, tais técnicas forenses e científicas estão longe de encontrar a estrutura e o capital humano adequado. Há, quem cogite, que cerca de quarenta por cento do que é mostrado no CSI não é real, tomemos como exemplo o caso do ator
Robert Blake, da Califórnia que fora acusado da morte da mulher. E, um jurado até chegou a mencionar para a imprensa que apesar das testemunhas afirmarem em juízo que Blake as procurou para que matasse a vítima, ainda assim, o ator fora absolvido porque a promotoria não teria apresentado provas materiais. Os EUA criaram um banco de dados nacional com o cadastro do DNA dos criminosos. Na Inglaterra, por exemplo, a polícia mantém até um banco de dados de pegadas de criminosos. Enquanto aqui, não existe nem mesmo um arquivo nacional de impressões digitais.
Além disso, durante bastante tempo a perícia criminal brasileira foi sucateada e, em alguns Estados, encontram-se em franca fase de modernização, mas que nem conseguem elaborar um mero retrato falado. O CSI tem laboratórios para exames de DNA, balística, informática, perícia contábeis e econômicas. Já por aqui... a tecnologia nem sempre é nossa aliada, muitas delegacias sofrem com falta de equipamentos básicos adequados, para o simples procedimento trivial para atender ao cidadão. Estou ficando verde, mas é de inveja não é de enjôo...