Os conflitos estão em toda parte. Na rua, na escola, no trabalho, nas famílias enfim nos relacionamentos amorosos. Existem pessoas que não sabem conviver pacificamente e não sentem respeito pelo outro. A incidência crescente de conflitos nas mais diferentes esferas trouxe até uma preocupação acadêmica.
Aliás, na Espanha, por exemplo, desde de 2000. até criou política nacional norteadora e programas preventivos e de intervenção. Mas os conflitos são indispensáveis e existem mesmo que não os desejemos, pois são inerentes à condição humana e sua evolução.
Na qualidade de educadora tenho aproveitado os conflitos para educar os alunos, tornando-os capazes de adquirir estratégias e propor soluções justas e reparar possíveis erros.
Não podemos ignorar os conflitos, caso contrário não aprenderemos a resolvê-los e chegar ao aprendizado. O nascimento dos conflitos é natural, pois a convivência humana envolve pessoas têm interesses e necessidades diferentes e, ainda estão em posições distintas.
Contemporanemaente, os modelos de relação social se modificaram e a sociedade persiste em contínua mudança e, infelizmente, a escola não atendeu à essa dinãmica. Nesse mundo globalizado, digitalizado, informatizado, repleto de áudios e vídeos, a educação ainda se pauta majoritariamente por antigas metodologias. O que provoca uma séria desconexão, prejudicando a compreensão do conflito e, principalmente na adequada mediação e conciliação destes.