Cidades urbanas, barulhentas, populosas, cheia de trânsitos e seus percalços é uma verdadeira fábrica de conflitos. Pessoas se desentendem, se agridem e, por vezes, até se matam... pelos motivos mais torpes e banais. Tem conflito de casais, de pais e filhos e, somado à todas as relações humanas, há o pernicioso ingrediente dos entorpecentes e abuso de substâncias como álcool e outros vícios. Recentemente, vivenciei um conflito. A vizinha de minha filha completamente insandecida proferiu várias ameaças graves e, ainda ameaçou, matar os cachorros da casa de minha filha. Assim do nada. Terei que judicializar. Já fui a Delegacia de Policial e, ainda, providenciarei a demanda cível de reparação de danos, pois afinal, depois da verborragia chula e todas ameaças proferidas, assenhorou-se de uma "perna de três" e queria agredir fisicamente minha filha. Eu como mãe e leoa, fui em socorro de minha cria. Mas, o resultado final foi uma crise hipertensiva e quase um infarto. Mas, a explicação da gênese desse conflito é um grave problema social. A referida moça oriunda de comunidade pobre que se aloja na periferia, traz em seu comportamento a agressividade típica de quem realmente acredita que violência pode solucionar tudo. Enfim, voltamos a animalidade irracional e insana. Você pode até tirar o favelado da comunidade, mas aquela mentalidade entranha dentro daquela pessoa é de tal maneira, que o inconsciente se assenhora da situação, e tudo vira um telecactch. Com direito a plateia e uivos e vaias. Como vencer o conflito? Buscando a justiça que mora recôndita em meio aos processos judiciais. Agarremo-nos aos últimos resquícios de civilidade.