Realizando cioso teste de todas as hipóteses sobre a natureza da humanidade, me arremesso em meio a forte correnteza de pensamentos e ideologias que, por vezes, se traduzem em mero capricho e, noutras vezes, se revelam ser uma versão repaginada de velhos chavões. É no silêncio noturno da madrugada que encontro força para entender a natureza humana ínsita no diálogo cotidiano, travestido de milhões de símbolos e, que, ainda, expõe muitos traços diferentes, tais como modos de pensar, sentir ou agir. Há muitas ciências preocupadas em entendê-la, especialmente a psicologia, em particular a evolutiva que está sempre atenta à seleção natural e a evolução. Nas derradeiras décadas, há o debate estridente da natureza versus meio que aliás, reacendeu-se recentemente, embora exponha as complexidades oriundas tanto da política como da filosofia desse século. Inicialmente o filão sobre a natureza humana repousava na ideia de virtude. Aliás, foi a escola socrática a principal influência na discussão filosófica na Idade Média travada entre os filósofos islâmicos, cristãos e judeus. Mais tarde, veio o neoplatonismo, com Plotino afirmar que o foco era a busca da felicidade. Precisava-se atingir a eudaimonia. Já o teólogos trouxeram diferentes pontos de vista, colocando Deus na origem de todas as coisas. Questionado Deus, teria respondido: - Fi-lo porque o quis.