Não é só love a vida. É um barraco de emoções regadas pela ilusão de pertencimentos. Abismos e encontros por vezes são sinônimos. Tantos males humanos, tantas mazelas civilizatórias e tantas profissões e nem mesmo as novas profissões não dão conta da demanda. E, aí nos dá aquela tremedeira nas pernas. Os caminhos parecem ser mais sinuosos, os passos parecem titubearem pois, devem a cada instante fazer uma escolha. As vezes a inércia vence. As vezes o silêncio vence. As vezes, os afetos prosperam e outros murcham feitos flores naturais em pleno velório. E, no meio do turbilhão dinâmico da nossa era contemporânea... tanta coisa acontece simultânea e de forma assincrônica. Amadurecer é cruel. Envelhecer não me parece ser um privilégio num tempo que só a estética e juventude importam. Não há mais tempo para a contemplação. Trocamos paradoxos e charadas no afã de nos comunicar. Mas, a cada dia, estamos mais sozinhos e finitos.