É assim que me sinto. Um bobalhão. Uma bobalhona. Enfim, a novela em seu derradeiro capítulo atropelou a lógica, chutou a dialética para escanteio, e escrachou a temática sobre espiritualidade e preservação da natureza. Ao final, o menino apareceu com seus longos dreads locks e, a água volta jorrar de novo.
Eu acompanho novelas, leio os resumos, os comentários e críticas. Mas, sinceramente, eu me decepcionou muito. Alguns personagens simplesmente não apresentaram um fim coerente... Simplesmente desapareceram. E, nem o tradicional happy end teve,
O vilão do Olavo morre com uma frase quase shakespeariana, só que não! -
Que merda é essa? A única coisa que merece destaque foi a atuação dos atores e atrizes, em sua maioria, já consagrados. A impressão que se teve que o final foi abruptamente colocado e, não houve tempo suficiente para desenvolver e findar a trama.
A personagem da Luz já numa idade madura, descobre sua vocação para arqueóloga, o que no Brasil, é no mínimo desafiador.
Deveria ter continuado como professora, pelo menos, seria uma alusão digna para homenagear os muitos e muitas professoras que lutam por dias melhores na educação brasileira. Sendo recorrente nas tramas inglesas, onde o culpado ou assassino é sempre o mordomo ou serviçal similar, foi assim com a Judith.
Que ao final, se envenena, se suicida, não tendo conseguido fazer o mesmo com os guardiães que restavam... Até Dona Myrtes, personagem notável por ser insuportável, muda de personalidade e, se transforma em afável senhora, agora espirtualizada e que vê coisas em bola de cristal.
Enfim, lamentável fim da novela me indicou o tempo perdido ou a esperança disperdiçada, pois nada se ajeitou, morreram muitos personagens, sem deixar ao menos, um bilhete para informar a que vieram... O melhor personagem foi mesmo o gato.